Sábado, 21 de Fevereiro de 2009
Falamos em livertad
Fermosura e o teu legado
um pracer o teu falar
inda asi es perseguida
queren contigo acabar
Son teus filhos renegados
non saben do nosso pai
da casa xa se emigraron
e non pensan em voltar
Minha vida seras sempre
sempre un sonho que acadar
um sonho cheio d'amore
como o amore dumha nai
Cantos anos de mentiras
para tentarte calar
cantos corazons ceives
para deixarte berrar
Berraria sem cadeias
sempre a prol da livertad
livertade engaiolada
escravos da livertad
A penumbra levo dentro
negro meu corazon esta
corazon que vai de loito
escravo da livrtad
Emigrados corazons
todos lonxe do seu lar
xuventudes regaladas
a outras terras a outro chan
Erguereime cedo
pra na manhan escoitar
aos livertarios cantores
paxaros da livertad
E os paxaros livertarios
no corazon aninharan
pra lembrarme cada amenzere
o amor da livertad
Falareite por sempre
alo onde morre o mar
e voltarei a minha casa
com vebas de livertad
Sairei correndo
polas leiras do meu lar
barrando sem censura
xa falamos em livertad
...Nom será assim, nom se apaga tam facilmente nos lábios que a mamárom, a língua que falou este povo durante mais de dez séculos, que é a que falam e entendem cerca de três milhons de galegos...
ResponderEliminarManuel Murgia